LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
Visto o meu corpo de ti
saboreio as tuas palavras
beijo o teu sorriso
respiro-te devagar
preciso sonhar para te ter
Vejo o mundo com os passos
que dou
sou a essência do que me define
sou abraço entre o ontem e o hoje
Invento palavras
e
novas cores
sonho o futuro
vejo-te
e
dou sentido às estrelas
Esta noite resolvi vestir-me de ti, saborear-me com as tuas palavras
que têm sempre o sabor a ti. Esta noite resolvi respirar-te.
Lentamente. Para retardar o orgasmo de te sonhar todas as noites.
O meu mundo passou a ser o nosso mundo contigo em respiração
de mente. Pedi às estrelas mais letras. Continuo à espera. Continua à
espera de mais. Continuo à tua espera. Em mundo nosso.
E depois do abraço
abrem-se os braços
juntam-se os corpos
desatam-se os nós
fazemos laços
nossos
e
ficamos num
novelo perfeito
Esta noite resolvi colocar ainda mais roupa nos corpos descritos
em papel apenas para ter o trabalho absurdo de nos despirmos lentamente
nas linhas seguintes. É assim que te saboreio e é assim que
te respiro. Entre as linhas, pelas letras. Sempre muito lentamente.
Para retardar o orgasmo literário de todas as noites. O meu mundo
de nós vive na minha respiração e no olhar perdido. Todas as noites
peço mais letras novas, mas a surdez das estrelas é tudo o que
obtenho. Na espera obsessiva por mais, continuo em mundo nosso.
A minha solidão é um novelo com a ponta escondida pelas estrelas...
EM - DUETOS DORDIANOS - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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