LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Com a mão direita, pegou no lápis da imaginação e,
com a outra mão, segurou firme um esquadro de vento
que guardava, secretamente, num baú antigo.
Riscou um segmento de recta no chão e, logo,
uma perpendicular.
Olhou, criteriosamente, o resultado.
Contemplou a beleza do traço e mediu o ângulo interno.
Tudo estava conforme as regras, mas não gostou!
Riscou outro segmento.
Outro e, ainda, outro!
Sem qualquer discernimento, cruzou linhas sobre linhas
e traços sobre traços. Até que o lápis da imaginação se esgotou.
Com tanta linha cruzada, sentia-se preso!
Com a mão direita, segurou firme a outra mão e saltou
para fora do livro de banda desenhada, guardado na estante
da sala.
Lá fora, o dia sorria...
EM - DIAS DE ÁGUA E SAL - VÍTOR COSTEIRA - IN-FINITA
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