sábado, 1 de fevereiro de 2020

In(certas) as palavras - JORGE GASPAR

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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O Impulso da escrita percorre o caminho vazio do desejo.
Solitárias e em tumulto as palavras. Que tropeçam no poema.

O silêncio devolve às palavras as feridas.
Encrespam-se os indícios de opacidade na página fria.
O suicídio da escrita solidifica onde não se quer estar.
Que enfrentam as palavras? Quem escreve?

Recupera-se a escrita prometida. Animado o poeta.
Qual o cheiro das palavras? Que simplicidade as invade?
À superfície da escrita as giestas identificam a renovação.

Iluminam-se as palavras. Vivas.
Desnudam-se do frio da consciência.
Habitam o poema. Regressam à solidez da matéria.
Personificam a linguagem da escrita. Na verdade.

O poema acolhe e respira as palavras. Integras.
Como enfrentá-las? Como falar do seu alcance?

EM - ODE ÀS PALAVRAS - JORGE GASPAR - IN-FINITA

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