LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Os homens nas estradas do mundo
Desfraldados de silêncio na ponta do limite
Arcaico tempo feito de mudos
Nas curvas das tréguas
Para lá e não para cá dos muros
E à punhada dirão às trevas
De que passos se fizeram
Em hora clara e estonteante
Marcha eterna que a terra falará
Aos filhos dos filhos à boca do fogo
À infinita imperfeição da criação humana
Devagar. Demorada. Incerta
Sem estrutura para história
Que um frio único os proteja
E toda a vida se confesse mesmo desfeita
Na sombra da paisagem sem fé
E as folhas caem entre o sacrifício
Dos homens nas estradas do mundo
EM - POESIA SUBMERSA - ANTÓNIO SILVA MELO - IN-FINITA
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