sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

XII - CARLOS CAMPOS

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Este o cemitério mais antigo de Ferreira de Aves
Situado no Castelo
E talvez de Sátão e mesmo Viseu
E como a vida não é só um mar de rosas
Mas a vida também é um val de lágrimas
E eu era criança muito criança
E ouvia chamar a esta entrada lateral
Do cemitério
A porta dos condenados
E isso me fazia remexer os meus porquês
Naquela tempo em que não havia tempo
Para ouvir as crianças
Roubei um pouco de tempo que a minha Mãe não tinha
E a questionei
Porque aquela pequena porta se chama
PORTA DOS CONDENADOS?
A tia Augusta olhando para mim e para o Céu me disse
Aquela porta era por onde entravam
As pessoas que se enforcavam ou provocaram a morte a elas próprias
E iam para o inferno
Daí o nome
Aquilo não me satisfez a minha curiosidade
E perguntei
Mas agora já não há condenados?
Vocês sabiam a HISTÓRIA da PORTA dos CONDENADOS???

EM - POEMAS SEM NOME - CARLOS CAMPOS - IN-FINITA

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