LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Não assertivo como uma eira de mentes
Célebres e aliviadas com o sono.
Das febres foragidas não se quer memória
Esqueceu-se a assinatura seca
Assinalando as cabeças como prémios
Iluminados. Nunca breves.
Cai a veia grossa
Vida vasta. Espasmo comprido
Agora ao medo corpo estendido
Nome vivo dentro do nome
Amor antigo.
É sempre grande pertencer ali
Ser dos outros sem escolher
Ser sangue na mesma mais contido
E abrir os ossos no interior da queda.
A fotografia é morta
Cor sem sede no último dedo
Descida benevolente na margem órfã
A cova descoberta na labuta
A extrema rudeza do ar selada
O afastamento das leis nos ouvidos.
EM - POESIA SUBMERSA - ANTÓNIO SILVA MELO - IN-FINITA
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