LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Escrevo para me salvar do silêncio
do sopro que me esvazia.
Duma possível fuga nesse barco de papel
que lancei ao mar.
Penetrando a noite. Obscuro destino.
Frágil sob as estrelas à deriva
brilhando no escuro das águas.
Escrevo para não estar perdida,
ou para desabitar-me do rasto que se perde.
Escrevo para estar na paz de nenhum lugar
em meu corpo de água
onde vagueio no amargo licor
do meu sangue.
Ou escrevo porque nada mais resta
que o olhar em procura
da viagem perdida, sem regresso.
onde estremecem palavras.
E do abraço que abraça
a solitária criança que fui.
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