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Me olho e não me vejo
Me procuro e não me encontro
Minha alma caiu num barranco
Na queda espatifou o espelho.
As pedras do caminho
Deixaram marcas no rosto
Os espinhos, cicatrizes no olhar.
Os gritos que não gritei
Não fizeram ecos
Minha voz está rouca
Alma ficou surda.
A louca que eu deveria ser
Manda eu me calar
Quando o que quero é gritar.
Os meus passos estão lentos e o corpo pesado
A alegria lá fora no relento
Sem querer entrar
Esperando minha alma voltar.
EM - ECOS DO NORDESTE - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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