domingo, 2 de junho de 2019

Banal - JOÃO BARNABE

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Banal num circo de comédia
Entre as multidões das famílias bem-ensinadas
Sente numa consciência em que tudo faz sentido
As árvores que existem
Estão no lugar certo
A corrupção do mal assim está mal por ser
Sentir o mundo de uma forma banal
Simples castiça

Castas de árvores degoladas
Entre incêndios provocativos, sempre com banalidade
Tudo dentro de uma normalidade
Que há de correto nisto
Talvez no errado esteja a verdade
Normas que se esmeram a cumprir
E durante a noite no álcool fugir
Entre o Brasil e a terra
Tu sabes quem és
E ao leres estas palavras
Encontras-te
Uma parte de ti
Que aprende a não ser banal
A ser mais terra mais fora do normal
E serás feliz por não ser tão comum.

EM - A VERDADE DE UMA MENTE DORMENTE - JOÃO BARNABE - IN-FINITA

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