LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Toda a inveja que sobeja em mim
Em comunhão com os outros
Roubado dos céus as estrelas em astros
A beleza ou o fel tudo o que são dos outros
Dá-nos por entre os ermos
E os infinitos caminhos da inveja
Os anjos se envergonham ao fugir do negro pântano
Onde aqueles que caçam a vaidade
Caçam no mais feio homem
Na mais bonita senhora
E os crocodilos que escorrem de espuma
Criada pela inveja do meu coração
Alimenta os mosquitos e fermenta corrupção
As ofensas que me fazem com um sorriso
Uma cabeçada enterrada em costas inimigas
Uma franca amizade
E uma soberba leviandade
Então não seja inveja do material
Invejas de vida, invejas do amor do corpo natural
Entre o passado que é puro
O fogo que é longínquo e tem calor do além
Que as asas que ventilam as gaiolas dos maiores
E os outros ficam-se com raivas menores
E sentem toda a falta
Que sobeja dos outros
Assim como eu sinto a falta de mim
Por querer sentir-me menos assim.
EM - A VERDADE DE UMA MENTE DORMENTE - JOÃO BARNABE - IN-FINITA
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