quinta-feira, 21 de março de 2019

Sem título - SÍLVIO GUILHERME

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A minha faculdade foi a roça
Onde pai me ensinou a trabalhar
Como eu não gostava de falhar
Sofri mais do que burro na carroça
Trabalhei , me esforcei, tive a mão grossa
A matéria cansou fiquei doente
Trabalhando exposto ao sol quente
Vi a pele mudando a qualidade
Eu tirei nota dez na faculdade
Quando fiz minha prova de repente

O meu pai foi poeta, um certo dia
Aprendi dá valor à profissão
Ele foi, ficou eu e meu irmão
Isso ai é motivo de alegria
Trabalhando na roça todo dia
Vi meu pai se acabar no alugado
E me esforçando no cabo do machado
O suor molhou mais do que neblina
Quem cultiva a cultura Nordestina
deveria ser mais valorizado


EM - ECOS DO NORDESTE - ANTOLOGIA - IN-FINITA

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