LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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Ontem partiu um amigo, morreu-me nos braços
da minha saudade
E eu implorava que não me deixasse
Ontem partiu um amigo, morreu-me nos braços
da minha esperança
Deixou-me queimada, em muito traída,
de tudo despojada
Ontem partiu um amigo, morreu-me nos braços,
levou-me a alegria,
Deixou-me a melancolia dos dias felizes, da visão purificada
Ontem partiu um amigo, morreu-me nos braços,
matou-me à pancada
Arrancou-me a verdade, desfez a promessa da nossa liberdade
Ontem partiu um amigo, morreu-me nos braços
Lavrou com o punhal a morte de uma desgraçada
Ontem partiu um amigo, morreu-me nos braços
Pedi-lhe um sorriso, pedi-lhe um abraço
Já era gelado, sabia a mármore
Ontem partiu um amigo, morreu-me nos braços
Deixou-me sem nada
Ó pobre de mim, ermida de Deus extirpada.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS III - ANTOLOGIA - IN-FINITA
Sente-se triste e revoltada por ter tido um amigo naquelas condições...
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