LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Quantas vezes ridiculamente escrevo
Reafirmando o que ridiculamente sinto
Hoje ridiculamente escolho-te a ti!
Amar é ridiculamente uma escolha
Que definitivamente faço-a a cada dia!
Os que ridiculamente amam,
(Não se escondem)
Mostram-se em actos ao mundo
Não lamentam as flores que morrem
Numa qualquer jarra por um acto de amor!
Os que ridiculamente amam
(Sentem em si a dor da saudade)
No beijo de despedida diária
Morrem por dentro, até ao encontro
Amando ridiculamente a dor do tempo!
Os que ridiculamente amam,
(Os que são postos à prova)
Diariamente rejeitam prazeres infinitos
E dores atrozes dos pecados carnais
Que doem ao serem ridicularizados
Por ridiculamente amarem
Na certeza de que todo amor
É ridiculamente compensado
Nos dois que ridiculamente
Se comprometeram no diálogo
Das almas e dos corpos!
EM - COMO FAZER AMOR - ALBERTO CUDDEL - IN-FINITA

Muito interessante, um pouco irónico, sensual no seu todo, nunca lido! Parabéns.
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