LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Saibam mais do projecto Ecos do Nordeste neste link
Conheçam a IN-FINITA neste link
Minha velha
Baraúna!
Foi olhando
tua firmeza
Que lembrei
do meu passado
E tive
grande certeza
Que mesmo
sem ter dinheiro
Eu tinha grande
riqueza.
Essa
riqueza é tão grande!
Que nem o
tempo desfaz
Só vim
perceber agora
Depois que
perdi papai
As boas
coisas da vida
Que o tempo
leva e não traz.
Ainda
lembro o caminho
Que todo
dia eu passava
E da velha
baraúna
Que meu pai
sempre abraçava
E nesse
abraço de fã.
Como será o
amanhã?
Meu pai
assim perguntava.
Do meu
tempo de menino
Vivo
saudade sentindo
Saudade que
rasga o peito
E ao
coração vai ferindo
Sem
perceber fecho os olhos
E sinto as
lágrimas caindo.
EM - ECOS DO NORDESTE - ANTOLOGIA - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário