terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Soneto perdido em mil folhas de papéis velhos - ALVARO GIESTA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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Que flores de verde pinho te hei de eu dar
a ti mística flor de verdes fontes
a ti que me mostraste os horizontes
que à terra deu o céu por verbo amar?!

Que rosas sem espinhos por alcançar
percorrendo largos mares e altos montes
no universo mil astros adjacentes
para ter o teu abraço e o respirar

e afagos dos teus esguios braços nus?!
Antevejo meu calvário:    – a alta cruz
erguida ao céu a dar-me como castigo

mais que justo pelo muito que a ti devo
e muito aquém que nem sequer me atrevo
a pedir o teu perdão como abrigo.

EM - O SERENO FLUIR DAS COISAS - ALVARO GIESTA - IN-FINITA

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