quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Do ser - ALVARO GIESTA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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– à Carmen Muñoz Fernandez, poetisa castelhana
tradutora do meu título “Sobre o Rosto do Corpo”

Tudo no Ser é grande quando canto em meus
versos a falta e a procura e desassossegado
grito neles a inquietação dessa ausência
no Ser. Esculpem-se na pedra firme as palavras

e a luz que da sua sombra emerge; e o silêncio
do vazio         – esta dor que meu Ser afronta
na revolta que explode quando a voz
da liberdade é maior que o próprio medo.

Canto com o grito da ave que foge atormentada
a voz do Ser que cai e fica a apodrecer no campo
de batalha e canto as palavras que ficam por dizer.

Em gritante silêncio canto o verde sem amarras
– sempre o verde que busco inquieto sem sossego
mesmo quando o Ser desanimado já não quer.

EM - O SERENO FLUIR DAS COISAS - ALVARO GIESTA - IN-FINITA

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