domingo, 20 de janeiro de 2019

Coroa de espinhos - ALVARO GIESTA

LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
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– à pena do Miguel Faia, o meu outro “eu” dos tempos idos,
se deve este soneto

Esfíngicas luas aureoladas estão
por Luz perpétua. Chama em céu distante!
Ergo ao Eterno as mãos em exaustão
rezo ao perdido Deus ignoto e ausente.

As tuas orações de Celestiais formas
se compõem puras. As minhas não.
Em chão firme sobre o teu Deus te informas
e eu faço da sombra minha oração.

Firmo minha coroa de espinhos feita
sobre a cabeça onde sem fé se estreita
dura (in)certeza me corrói por dentro!

Assim me atiro para a cova estreita
na medida certa talhada feita
só para mim por ter pecado tanto.

EM - O SERENO FLUIR DAS COISAS - ALVARO GIESTA - IN-FINITA

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