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Pedra.
Além dos cíclicos horizontes,
é lançada em vazio,
a buscar outras imagens:
possível quebra dos vidros,
recente quebra dos sentidos.
E o que esperar?
Que o vidro se rompa com o vento,
véspera do impacto da pedra
a despertar sonhos
ou estruturas imóveis
atrás dos vidros do telhado.
Vidros.
As nossas paredes
diante da realidade
escondida pelos jornais,
camuflada pelas revistas,
escamoteada pela TV.
Diante do caos,
não basta aguardar a alvorada,
nem reclamar da chuva:
é preciso querer – e fazer com – que
a pedra quebre os vidros
e venha o sangue, os cacos, a realidade.
EM - ECOS DO NORDESTE - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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