LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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Da
janela indiscreta do meu ser
Vasculho
lembranças
De
tardes e noites quentes.
Do
teu sorriso
Na
biblioteca,
Encostada
ao meu birô,
Impaciente,
Jogando
charme
De
plena juventude
Em
descobertas...
Da
janela indiscreta do meu ser
Vasculho
pela tua lembrança
Que
parecia perdida
Feito
uma nota
De
classificado...
Ainda
te vejo:
Olhos
vivos...
Brilhantes...
Cativantes...
Um
poço escuro demais,
Que
talvez guardasse
A
vida
Ou
apenas escombros... Pensei...
Da
janela indiscreta do meu ser
Guardo
a lembrança
Dos
teus cabelos negros
Caindo
sobre o olhar de fera
Em
bote armado...
Teu
cheiro, também,
Ainda
o guardo
Em
meus sentidos...
Talvez,
pensando na Física
Daqueles
dias quentes,
Neste
determinado instante,
Tua
lembrança se dilata
Em
minha mente
E
constato,
Sem
muito esforço
Ou
rebuscar em velhos cadernos
Conceitos
e definições, que, talvez,
Não
seríamos apenas dois corpos
Presos
um ao outro,
Produzindo
atrito,
E
sim, o sonho mitológico
De
um Ícaro amando o Sol...
Sim.
Talvez, caíssemos.
Mas,
até mesmo isso,
Estaria
apenas obedecendo
À
ordem das coisas...
Da
janela indiscreta do meu ser,
Alegro-me,
hoje,
Em
apenas te ver.
EM - ECOS DO NORDESTE - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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