LIVRO GENTILMENTE CEDIDO PELA IN-FINITA
Saibam sobre a autora neste link
Mil mãos me disputam
em mil torneios
são mãos que escutam
dedos que sabem dos meus anseios
vêm de noite sorrateiras
caladas… armadas de ternuras
Morreram quando o tempo parou
voltam agora para quem as amou
São mãos suaves brandas capazes
sabem bem amar
Nas vértebras do meu corpo
cavam ruas de amargura
estendem esteiras
correm nas areias
apagam as marcas dos corpos
do amor que ali passou
Secas e delgadas. Mãos tão amadas
voltam para mim as mãos que o meu corpo
amou
EM - VIVÊNCIAS - MARGARIDA CIMBOLINI - IN-FINITA
.... "Voltam para mim ..." as mãos. Ficou só e tudo regressa ao passado.
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