LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
Saibam mais do projecto conexões neste link
Conheçam a IN-FINITA neste link
In – Janelas da alma
Onde moras tu, poeta, que me desconheço
E me perco no espaço que habita entre mim e ti?
Onde habitas tu, poeta, que me reconheço
E me encontro no espaço que mora entre ti e mim?
Eu moro certamente entre as janelas aniladas,
Por onde trespassa a cada hora o teu olhar,
Eu moro certamente entre as fúlvidas ondas
Que cercam em espiral teu cândido rosto.
Eu moro certamente entre os sons harmoniosos,
Que deixas passar, cada dia, através do teu sorrir...
Onde moras tu, poeta, que já deixei de reconhecer
A terra que suporta os nossos passos peregrinos?
Onde moras tu, poeta, que já não distingues
As indeléveis emoções que ambos revestimos?
Dentro do meu sopro e do teu arfar, eu moro,
Entre o meu pensar e o teu sentir eu espero,
Dentro do meu sonhar e do teu corpo eu sinto
Entre aquilo que eu sou e o que tu és eu vivo.
Apenas quero que não esqueças nunca mais
Que a luz daquela estrela, que entre nós cintila,
Brilha por vinte e quatro horas eternamente!
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS II - ANTOLOGIA - IN-FINITA
ResponderEliminarUm poema em que realça ternura, muito amor.