domingo, 30 de setembro de 2018

O som do poema - JOSÉ ANTÓNIO PINTO

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Acordava
com o saltitar das sílabas dos versos
que o levavam por mares, montanhas e praias
até ao piquenique no bosque da utopia.
E por lá ficava
embalado pelo gotejar das palavras.
Ao final da tarde
quando já sepultado o por do sol,
deitava-se desejoso de sonhar,
e adormecia
no sussurro do último verso do poema.

EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS II - ANTOLOGIA - IN-FINITA

1 comentário:

  1. Passava o dia a poetizar e adormecia ainda a terminar o poema. Será uma obsessão?

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