sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Ternura - ISABEL BASTOS NUNES

Deixa-me
Viver este momento
Onde o amor
Vive do eterno afago,
No agitar terno
Dos teus olhos
E dos carinhos
Que te faço.

Sente
Como meus dedos
Flutuam
Pelo teu cabelo
Desfazendo os caracóis
Que tanto
Cuidado tiveste
Em fazer
Só para me agradar.

Dá-me o teu sorriso,
O teu murmúrio
Quente ao meu ouvido,
E deixa-me afagar-te
Com ternura!

EM - TOCA A ESCREVER - ANTOLOGIA - IN-FINITA

1 comentário:

  1. Um poema em que a ternura é a chave. Está preenchida com todo o requinte.
    Está tudo , gostei ou melhor adorei!

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