LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR TACIANA VALENÇA
Não tenho certeza, o que não existe
compunge-me, dói-me os olhos
a paisagem de vidro, a grandeza do nada,
a voz que silencia uma manhã
e sobrepuja a esfera do luar.
Te persegui, anjo do sonho
a criatura sobrevoante das horas
e dos sorrisos, digo-te o nome
JOSIANE, nada além de um nome
palavra de letras contadas
signos que descem dos olhos com as lágrimas.
Estamos no que não existe
há muito dormiste, há muito morreste
para o óbvio, para o incerto, mas resistes
na vibração oculta de um peito,
no ocioso fragmento de um sonho.
EM - ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS 51 - ANTOLOGIA - CBJE
Este poema entra na recordação de quem já partiu.
ResponderEliminarTenho receio da minha mente, quando for descansar... estou pensativa mas contrario com boa música......até agora.