A manhã entrou-me pelo quarto dentro
numa visita amiga sem convite
e trouxe-me o Sol
e com o Sol vieram pássaros
e um galo tenor
para dar vida e cor
ao despertar do inesperado
ao acordar do meu olhar.
Fiz-me convidado do caminho
saudei a sombra do arvoredo
e deixe a marca dos meus passos
como artista de arte efémera
que a água do mar beijou e apagou
num gesto de sabedoria anciã
para que mais tempo eu ficasse
numa conversa que nenhum dos dois
se lembrava já como começara.
E eu fiquei...
EM - TOCA A ESCREVER - ANTOLOGIA - IN-FINITA
Apreciei este poema. Mesmo só, procurou saudar a manhã quando acordou.
ResponderEliminar