LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO PELA AUTORA
Saibam sobre a autora neste link
Saibam sobre o livro neste link
Tenho, no corpo, um frio tão grande.
Assusta-me.
Encurta-me a mente
Deixa-me o corpo lento,
A alma contorce-se como uma nascente.
Não é um frio de tempo ou contratempo
Não é teu nem meu certamente.
O gelo que nasce nas minhas costas
Alastra no corpo, nos pés, no nariz,
Não deixa paz para ser nem viver,
Nem ter espaço ou raiz.
Desde menina a viver este frio,
A conviver ou sofrer
Esta corrente por demais gelada,
Que não nasce nem de rio
Nem de mim,
Me deixa quieta e calada.
EM - VIVEIRO DE PALAVRAS - GEORGINA CAÇADOR - EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA
É um poema muito enternecedor. Deixa qualquer pessoa preocupada.
ResponderEliminarGrato pela visita comentada.
Eliminar