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Como não querer desenhar-te em palavras
as tuas cores na tela, os teus infinitos infinitos
são certezas demais, são o óbvio quase religioso,
obrigação bíblica minha de os retratar.
Como não imaginar tudo o que sentes,
o que finalmente finamente completamente sentes,
quando descalça tomas de assalto
aquela janela branca, aberta,
e espreitas para o universo dali,
e arriscas cometas longínquos num traço de Dali
e decifras planetas, e chuva estrelar,
em gestos longos redondos.
Quando fazes repetição, não frenética,
apenas ecléctica. Tua.
Como não querer ficar ali, sentado no alpendre,
a assistir a só mais um big bang
com palavras submersas a pingar de cores,
que me escorrem em verve por entre os dedos?
Uma a uma. Gotas. Uma a uma.
EM - PALAVRAS SUBMERSAS - FRANCISCO ROQUETTE - EDIÇÕES VIEIRA DA SILVA
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