sexta-feira, 12 de junho de 2015

Ao acaso - VÍTOR CINTRA

Ao acaso escrevi os meus poemas
Sem receio das críticas de alguém;
Ao acaso seleccionei os temas
Convencido de que o fazia bem.

Ao acaso deixei meus pensamentos
Estampados em folhas de papel;
Ao acaso senti, muitos momentos,
Nesses versos amargo gosto a fel.

Ao acaso deixei correr o tempo,
Mergulhado na minha solidão,
Sem ter medo da perda da razão;

Conseguindo viver, a meu contento,
O direito dum sonho, sem ter prazo,
Ao acaso, mas não por mero acaso.

EM - AO ACASO - VÍTOR CINTRA - LUA DE MARFIM

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