Ao longe um barco navegando
Até onde minha vista alcança
Vejo as fortes ondas bailando
Quero esta imagem como lembrança
Ao longe as gaivotas voando
Como se estivessem a bailar
Os peixinhos procurando
Para se poderem alimentar
Ao longe vejo uma ponte imponente
Ligando entre si as duas margens
Fazendo o meu inconsciente
Desejar voar fazer lindas viagens
Ao longe o horizonte muito distante
Separado por este rio de água turbulenta
A água beija as margens como uma amante
Com carinho comendo a areia suculenta
Ao longe vejo uns patos mergulhando
De repente levantam voo de seguida
São imensos e voam todos em bando
Fiquei a olhar o céu de cabeça erguida
Desejando os meus pés do chão levantar
Sim neste momento, mesmo agora
Para que as nuvens brancas pudesse voar
Livre sem compromissos, sem tempo nem hora
EM - UNIVERSO DAS PALAVRAS - COLECTÂNEA - SINAPIS
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