quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Vox postuma - TOMAZ KIM

Silentes, embora,
As vozes da noite,
Parado, agora,
O fluir da noite,
Repete-se o eco
Do apelo da noite,
Mirrado e seco,
Traindo a noite...

Assim se insinua a memória
Por entre as brechas da muralha erguida
Para ocultar a velha história
De quem vai esgravatando a mesma ferida.

EM - OBRA POÉTICA - TOMAZ KIM - INCM

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