Era uma rosa diferente
como qualquer outra, morreu
tinha um cheiro enigmático
quem a cheirou não esqueceu.
Não há perfume de rosas
que faça lembrar o seu
foi uma rosa poderosa
no jardim onde cresceu.
Teve o reflexo no tempo
que a noite e o dia lhe deu.
Essa rosa já não volta
vive a roseira que a deu.
Podem nascer mais mil rosas
outras rosas, picos seus
No funeral dessa rosa.
O cheiro do amor floresceu:
EM - FALUA DA SAUDADE - CRISTINA PINHEIRO MOITA - LUA DE MARFIM
A Falua da Saudade trouxe-me uma rosa "decadente", não sei donde partiu, se do Mondego se do Tejo.
ResponderEliminarA roseira é venerada, eu sei e até a minha desbotou, agora passou a dar-me rosas cor-de-rosa.
Gostei e agradeço este Poema, tão original.