Perguntei por mim ao vento
e um sopro fugaz
sacudiu-me o peito,
escutei um anúncio
no silêncio da noite escura.
Na palma da mão
o suor esconde o brilho
e a dor sem medo,
na inversão dos poros
as nuvens transportam
suspiros
o sol bebe
todo o adormecimento...
A lua
essa expirou
nas horas que não passam.
As imagens gelam as húmidas faces!
E o vento não me responde!
EM - O TACTO DAS PALAVRAS - ANA COELHO - EDITA-ME
Lindo... lindo...
ResponderEliminarUm Poema muito comunicativo!
ResponderEliminarEm parte faz lembrar um poema de Manuel Alegre.
Grata.