sábado, 12 de janeiro de 2013

Apenas mulher - ANGELINA ANDRADE

Não preciso de uma bússula que me guia
Nem de um teto, nem do tacto das palavras
Mas da tua boca devorando a minha boca
E de tuas mãos no meu corpo desvairadas
E são de Abril, as palavras que dizemos
E são rubros os cravos que mordemos
E eu sou o fogo, a forja incendiada
E tu o aço, onde talhas tua espada

EM - NAS ASAS DE SIMORGH - ANGELINA ANDRADE - TEMAS ORIGINAIS

3 comentários:

  1. Sensual ao extremo, mas de muito bom gosto. Uma maravilha!

    Abraços, meu amigo, bom acompanhar tuas leituras.

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  2. É fogo esta Poeta, pouco conheço da escrita, mas este é sem dúvida um bom poema.

    Bjs.

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  3. Um Poema muito articulado a um texto de que me é muito caro, e até questiono como foi capaz se ser criado...
    O Poeta transporta-o para o plano de vida sensual muito emotiva. Agradeço este tipo de abordagem.

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