sábado, 8 de dezembro de 2012
10* - ALBERTO BRAVO
Cai uma chuva fina
que falsamente decora
a vidraça matutina
com ornamentos de outrora.
E como ainda há neblina
está melhor do que lá fora.
Na vidraça, a mão assina
o nome de ontem, agora.
Como uma dúplice andorinha
volteia uma recordação,
que é capaz de ser minha
como de outro, então...
(Dói-me a vírgula sozinha,
que separa, no coração).
EM - POEMAS OCASIONAIS - ALBERTO BRAVO - LUA DE MARFIM
* Os poemas deste livro não são titulados
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
É muito original, muito musical. O que está entre ( ) é o mais interessante. Gracias
ResponderEliminarMuito bonito! ótima escrita...concordo com a Maria Beatriz: é musical!
ResponderEliminarAbraço Manu meu amigo!
Grande Rafa! Obrigado pela visita e pelo comentário. Só um pequeno aviso... é minha intenção alargar a esfera de autores à restante comunidade lusófona no início do próximo ano. Acho que tenho livros suficientes em minha posse para fazer deste blogue mais do que um espaço de poesia de autores residentes em Portugal. Se prepara que tem muito que comentar no próximo ano. Aquele abraço luso, amigo tupiniquim!
Eliminarhahahaha....conte com isso, Manu!! já estou seguindo!!
ResponderEliminarAbração!!