Nos gumes dos solavancos
fica o espanto
em gestos brancos
convergentes e salientes
nas franjas do silêncio...
No ritual do dia esquivo
escuta-se os últimos
prumos das horas
entre rios e desertos
inesperadamente
os momentos são efémeros
em bagos pendurados no leme...
A felicidade é o estado
permanente
dos instantes
tão vagos
como vagas são as horas...
IN - TACTO DAS PALAVRAS - ANA COELHO - EDITA-ME
Obrigada querido amigo por trazeres ao teu espaço um pouco de mim.
ResponderEliminarBeijinhos