Amei-te muito, amei-te tanto, tanto...
Como ninguém assim te amou, talvez.
Mais do que amara ainda um português,
Em horas de doçura e de quebranto.
Amei-te muito, amei-te tanto, tanto...
E tu bem sabes, meu amor, bem vês,
Como a minha alma lírica desfez,
Em halos d'oiro e mármore, este encanto.
Amei como amo; ainda mais aumenta,
Como um rumor longínquo de tormenta,
Esta afeição suprema e desvairada.
Tu és, amor, a estrela que me guia,
A minha eterna e santa aleluia,
Na noite do Infinito a madrugada.
EM - POESIA - DOMINGOS MONTEIRO - INCM
Sem comentários:
Enviar um comentário