Que rosto procuramos no papel pautado
Enquanto o aparo range na tarde sem fim
E as moscas zumbem e a modorra cai;
Que corpo procuramos no escuro da noite
Envolvendo o silêncio do quarto alugado
E na repulsa de um leito solitário;
Que voz procuramos ouvir dia após noite
Nas ruas e casa e becos e praças e jardins...
Não sabemos,
Senão depois de os termos ignorado.
EM - OBRA POÉTICA - TOMAZ KIM - INCM
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