segunda-feira, 11 de abril de 2011

O líquido rio* - ALEXANDRINA PEREIRA

O líquido rio
que aqui nasceu
e que em sigilo
namorava a margem
... morreu.

Chora agora
a velha azenha
a dor póstuma
na inutilidade do tempo.

Verteu mágoa
em cada gota de água
enquanto espera
o despertar
da consciência do Homem.

EM - INSUBMISSÃO DOS SENTIDOS - ALEXANDRINA PEREIRA - TEMAS ORIGINAIS

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