meu amor, meu quente marulhar das águas ancestrais,
meu alvoroço terno das manhãs, há um vaporzinho no ar,
percorro a linha fina do teu corpo, o seu desenho ainda ensonado,
e és para mim toda a realidade nesse instante.
há roupas, sim, roupas que vais vestindo, algum creme que pões,
uma cama desfeita, um leve baloiçar das árvores lá fora
e o sol de inverno a alastrar nas vinhas.
EM - POESIA 2001/2005 - VASCO GRAÇA MOURA - QUETZAL
Sem comentários:
Enviar um comentário