Esvaziando o cálice existe um tambor.
Esvaziando o amor existe nada.
Esvaziando o tempo existe um vácuo.
Esvaziando o espaço um outro mais fechado.
Esvaziando quem por força se mantém, ficando suspenso sobre o nada, resta a ordem invertida para ser da renúncia um marco na corrente.
- nova alvorada - !
Esvaziando tudo, tirando tudo, não querer mais nada... eis a chegada!
in...Revelações solares - AMÉLIA VIEIRA - Vega
* Os poemas deste livro não são titulados. Usei o primeiro verso como titulo por uma questão logistica.
Este livro pode ser adquirido na livraria POESIA INCOMPLETA
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