Leio no teu corpo os sinais do desejo
E desfolho-te como um livro...
Molho a ponta do dedo na minha língua húmida para não te ferir,
Abraço-te com os meus olhos,
E vou sendo algo de leve em teu regaço.
São movimentos vibrados esses teus, desnudos de interesses ou pagãos.
És a magia da vida prometida à minha rica solidão.
Será apagado este infortúnio tão expressivo e grosseiro?
Dou-te aquilo que também é arte,
O meu corpo,
Alheio às rimas dos versos e às cartadas da vida.
in... A espiral do amor - EGÉRIA - Temas Originais
Site da editora aqui.
* Os poemas deste livro são numerados com caracteres romanos
Olá Manu,
ResponderEliminarBastante interessante este poema!
Sedutor, agrada-me muito! Encontra-se um pouco com o meu registo...
beijo
A entrega de um corpo, é sempre um momento de pura poesia!Poema breve mas intenso!
ResponderEliminarMais um autor que me dás a conhecer e eu...agradeço!
Beijo
Gostei do poema.
ResponderEliminarSensual...
Bjs dos Alpes...