LIVRO GENTILMENTE CEDIDO POR IN-FINITA
Conheçam a In-Finita neste link
De coroa trigueira, olhar confuso e ameno,
Colhi teu nome preso na espiga trigal
Na manhã soalheira do pão boreal,
Esteira no silêncio do pranto sereno.
No desejo brotou a tua colheita incesta
na constelação triangular sem caminho.
E eu, entre os cereais, fiquei perdido, sozinho.
O inverno levou-te Prosérpina na cesta.
Raptou a tua alegria. Foi teu coração
Que ordenou ao vento, pela fria manhã,
A destruição das colheitas do mortal
Perante as depressões fecundas de Plutão.
No submundo rendeu-se a um bago de romã
E guiou os céus para a abundância maternal…
EM - DIVA MITOLÓGICA 73 SONETOS - ADÉLIO AMARO - IN-FINITA
Sem comentários:
Enviar um comentário