LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
andei
pelas ruas da madrugada
a vadiar na tristeza dos dias
doí-me, este mundo vazio
as pessoas estão mortas
são corpos à deriva
à boleia da vida
que não lhes corre nas veias
o amor, deselegante, abre a porta
viaja nos olhos que se fazem doces
eu, já só amo os meus sonhos
e de real, os olhos do meu filho
as ruas da madrugada
mostram-nos os moribundos
pássaros negros que voam sem asas
e corpos que seguem sem alma
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÃNEA - IN-FINITA
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