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Há dias em que as palavras apertam no meu peito
Como corda que enforca um molhe de lenha
Há dias em que a insónia se deleita no meu leito
Como poeta louco, cinge, ama, emprenha ...
Há dias em que as palavras quase enforcadas
Como que filhas da insónia poeta e louca
Bailam na insanidade de uma hora rouca
E da nomenclatura da poesia são fadas
Há dias em que as palavras fadadas
Como que presas num labirinto rei
Desdobram na mente outras estradas
Que tantas vezes chorei e calei
Há dias em as palavras jogam
Como que um jogo de Ré Maior
Infligem paixão e dor
E impiamente dialogam
Outros há, em que são só palavras
Palavras simples, amadas
Que me despertam e me mimam
Palavras que simplesmente rimam
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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