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Eles eram unidos mas,
mesmo ela falando muito, ele não ouvia nada.
Ela era barulhenta e espalhafatosa.
Ele não era surdo, mas era calmo onde ele estava.
Ele era o poço do outro lado da montanha.
Ela era o riacho que, desse, cantava.
Da cantoria, pouco se dizia.
Do amor, ninguém comentava.
Não contam histórias sobre eles porque
do riacho e do poço
as pessoas não querem poesia,
apenas a água.
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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