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Receberei nestas noites invernais
O teu toque em meus anexos-plexo
Tornozelos. Tal um afeto benfazejo
Um rio de volume se anuncia ă janela
Foram seculares neste trajeto-caminhos sem trégua
Receberei tua pele em meus pés em desmantelo
Onde pulsam veias e densos músculos tendões tensos
Você Aquiles sem medo dos tantos saltos sob obstáculos
Receberei o tato. Aqui nestas cobertas envolta
Sem dramas ou desconfortos ninho apenas
Eu a tua concha talvez porto ou o pergaminho teso
Lençóis pálidos tal papel por onde escrevo linhas
A em que percorro com passos tortos em tombos
Acalentados agora por teus dedos de menino. Corajoso
Receberei o calor o que intencionas em cada pontinho.
Hai cai de mim como travessura. Pele quente atadura.
Aclamado tempo para estes lugares intransitáveis outros
Receberei aquietada a palma e o dedilhar de tua mão-nös
[por entre travesseiros chuva torrencial e desejos frementes]
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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