sexta-feira, 9 de outubro de 2020

quando o sol despontou - MARTA CORTEZÃO

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quando o sol despontou
sorrindo raios infinitos
o rio estava ali
desde sempre, sublime
renovado, imponente,
derramando-se em memórias
quando o sol guardou
o brilho no horizonte
e a garbosa lua prateou
escura abóbada anil
o gigante ali continuou
fulgurante, envolvente,
sagaz, quase divino,
e num balanceio suave, segredou
sibilante sussurro de cio:
“teus lábios, cunhã,
persiga-me sol ou lua,
são encantados redemoinhos
que revolvem-me águas profundas
ao lombo de meu destino.”

EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - COLECTÂNEA - IN-FINITA

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