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A primeira espiã da história humana
Foi forjada na malícia e formosura
Ao encanto e também à sua jura
Deu ao amor estrada bem cigana
Teceu ela armadilha tão insana
A mando do comando filisteu
Derrotou o herói do povo hebreu
Com os cabelos nas mãos pediu seu preço
No seu corpo, sedução era o adereço
Os seus olhos, poço fundo, puro breu.
Foi o primeiro modelo irretocável
De mulher que seduz e também trai
Nem esquenta na chegada e logo sai
Deixando um estrago irreparável
O que é, disso tudo, lamentável
É que finge ser tão cheia de ternura
Mas é falsa, traz veneno e não a cura
E a maldade da sua negra alma emana
A primeira espiã da história humana
Foi forjada na malícia e formosura.
EM - ECOS DO NORDESTE - COLECTÂNEA - IN-FINITA
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