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Meu menino, canta
Canta essa canção que só tu entendes
E te faz sorrir
Meu menino, brinca
Brinca e não sintas a minha dor
Por te ver partir.
Tens nos olhos os mistérios
Dum mundo que só tu vês e que eu não vejo
As pedrinhas na tua mão
A flor silvestre que me estendes
É uma luz que em mim acendes
E plantas no coração
Meu menino
Onde estão agora os teus passinhos ágeis?
Onde estão, menino, as tuas mãos pousadas?
As tuas asas, menino?
Onde as tens quebradas?
Os teus bracinhos frágeis?
Já não me pedes colo, menino
Já não me pedes nada
Já não corres pela casa
Não esventras a noite com o teu choro
Não me acordas de madrugada
E eras d’ouro, menino.
Eras o meu menino d’ouro.
EM - CONEXÕES ATLÂNTICAS IV - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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