LIVRO GENTILMENTE OFERECIDO POR IN-FINITA
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As noites de insônia
o medo, a vergonha
a angústia e solidão;
o grito abafado
o peito apertado
marcas de opressão;
um corpo violado
e o sofrimento velado
(temia a vexação!);
o choro em silêncio
o confinamento
a prostração.
Do opressor: a evasiva
a falsa justificativa
a culpabilização
e promessas de mudança
que recobraram a aliança
na reconciliação.
Ela maquiou as dores
embalsamou nas flores
do pedido de perdão;
porém a nova chance dada
foi, também, desperdiçada
e, lá estava: no chão.
Tropeçara (novamente)
em outro inconveniente
acidente, perturbação?
Procurava alguma culpa
– provocara tal conduta
com a insubordinação?
De corpo e alma, machucada
e, por outra vez, silenciada
sobrevivia ao turbilhão.
Em mais um dia sombrio
remanesciam o vazio
o martírio, a resignação
a noite de insônia
o medo, a vergonha
a angústia e solidão...
EM - MULHERIO DAS LETRAS PORTUGAL (POESIA) - ANTOLOGIA - IN-FINITA
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